domingo, 9 de outubro de 2011

Enquanto o medo escorre pra fora….


Enquanto o medo escorre pra fora.
Acredite, eu também tenho medo. Medo de você medo dos outros, medo do mundo. Caminho nas nuvens, abaixo não sei se encontrarei o abismo ou o céu dos pássaros. Confesso que isso pouco me importa quando estou ao teu lado. Seu cheiro, seu sorriso, sua coragem me seguram pela mão. Viro gigante, somos fortes.  Duvide de tudo menos da minha vontade de você. Uma coisa assim meio inocente, meio rebelde, meio tudo. Encho as reservas de vontade e amor, enquanto o medo escorre pra fora. Puro, lindo, insano, amor de flor. Não posso te oferecer muita segurança, já viu meu tamanho?! Sou frágil, insegura, arredia às vezes, gatinho de rua que apanhou cachorro que caiu da mudança. Mas posso me agarrar em seus sonhos, correr atrás do invisível, encontrar o nosso futuro. Não posso nem quero brincar de dois. Isso aqui é um pacto, dependente, gostoso, único. Então, prossigamos assustados, por vezes inseguros, mas e convictos de que assim seremos eternos enquanto tivermos sonhos e planos comuns. E quando estiver com medo, e eu não estiver ao seu lado, agarre nossas lembranças, segure-me pela boca e mantenha-me por todo resto.
Estou meio boba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário